Presos pelo Rombo do INSS

Total de condenados ou presos pelo rombo bilionário no INSS até hoje:

3 (Dos 6 mandados de prisão temporária expedidos, 3 foram cumpridos e 3 suspeitos ficaram foragidos) [5]

Um lembrete diário da impunidade que nos custa bilhões.

Linha do Tempo do Escândalo

2023–2024: Aumento das Queixas

O número de reclamações sobre descontos indevidos dispara, passando de 19,6 mil para 97,9 mil queixas mensais entre janeiro de 2023 e abril de 2024.[3]

Junho de 2024: Alertas Ignorados

O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, autoriza uma "regra de transição" que permite a retomada de descontos por entidades, mesmo após alertas técnicos da Dataprev e da CGU sobre os riscos de fraude.[2]

23 de Abril de 2025: Operação Sem Desconto

A Polícia Federal e a CGU deflagram a operação para desarticular o esquema.[1] São cumpridos 211 mandados de busca e 6 de prisão temporária.[4] O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, é afastado do cargo.[5]

02 de Maio de 2025: Queda no Ministério

Em meio à crise, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que havia indicado Stefanutto, pede demissão do cargo.[9]

09 de Maio de 2025: Início do Ressarcimento

O INSS anuncia o plano de devolução de R$ 292,7 milhões aos aposentados e pensionistas lesados pelos descontos em abril.[7]

04 de Junho de 2025: Nova Fase da Operação

A PF deflagra uma nova fase da operação em Sergipe, cumprindo mais mandados de busca e apreensão contra entidades investigadas.[6], [11]

Os Envolvidos

Cúpula do INSS

O então presidente, Alessandro Stefanutto, e outros 5 servidores foram afastados de seus cargos por suspeita de participação e omissão no esquema de fraudes.[5]

Ex-Ministro

Carlos Lupi, então ministro da Previdência Social, pediu demissão após a operação. Ele havia indicado o presidente do INSS afastado e foi criticado por possível omissão.[9]

Associações e Sindicatos

Entidades de classe que firmaram Acordos de Cooperação Técnica com o INSS são o cerne da investigação. Pelo menos 12 entidades estão sob investigação interna no instituto.[8]

Impacto e Reparação

Prejuízo e Vítimas

A investigação apurou que o esquema pode ter movimentado cerca de **R$ 6,3 bilhões** em descontos indevidos entre 2019 e 2024, lesando milhões de aposentados e pensionistas em todo o país.[1]

Mecanismo do Golpe

O esquema utilizava os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) para aplicar descontos de mensalidades associativas diretamente nos benefícios, muitas vezes sem qualquer autorização dos segurados.[4]

Medidas de Reparação

O governo suspendeu os repasses às associações, iniciou a devolução de R$ 292,7 milhões aos lesados e começou uma comunicação em massa via app Meu INSS para que os beneficiários possam contestar os descontos.[7], [10]

Seção de Referências

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